O fim do verão
O fim do verão
Quando o rumo da estação finda o veraneio, a rotina volta ao normal. É neste instante que impulsos incontroláveis movem as novas ações. Daí chegarmos reciclados através dos livros ou, até quem sabe obedecendo a vontade de voltarmos no tempo? E por que não resgatarmos tendências? Ou quiçá, inspirar-nos nas variedades que empolgam ou, nas novidades que encantam? Assim, prosseguiremos colecionando os requintes sociais, subindo nos saltos afinal, por que negarmos que abominamos o indigesto comodismo que só faz tornarnos amargos, incolores e consequentemente de mal com a vida e, com os cidadãos atenciosos cujos comportamentos saudáveis levam-nos lembrar do poeta que dita: “SER UMA PARTE DA HUMANIDADE SÓRDIDA E PERVERSA, ENQUANTO FELIZMENTE EXISTE A SEGUNDA PARTE QUE É EXTRAORDINARIAMENTE SADIA.”
Esta última que permite-nos outra vez mais chegarmos aos contagiantes convites dos chiffons, dos cetins e dos veludos. Gostar, planejar, embalar imagens sem medo, é então o treino entusiasta que move conquistar os encontros que sugestionam conforto, alegria, até quando nos dispomos ao enlevo das conversas animadas, digamos, verdadeiras técnicas até para o embelezar das almas, dos rostos e dos corpos. Enamorados da vida, assim nos dispomos seguir seguros 2020, garimpando os sabores inusitados do moderno tempo.
Beverly Godoy Costa. Escritora, Colunista e Membro da Academia Criciumense de Letras
Comentários
Postar um comentário